sexta-feira, 31 de agosto de 2012

1º CONCURSO DE MELHOR FRASE, em comemoração ao aniversário da biblioteca

Olá pessoal, dia 01 de outubro será divulgado o ganhador, fiquem na torcida e boa sorte!!!
         No dia 24 de Outubro comemoraremos o aniversário de 10 anos da Biblioteca, por isso, vamos escolher uma frase bem bonita para homenageá-la!




Histórico da Escola do Futuro da EMEB Prof. Antonio Stella Moruzzi

A Escola do Futuro da EMEB Antonio Stella Moruzzi, foi inaugurada em 24 de outubro de 2002, pelo prof. Newton Lima Neto e pela profª Marina Silveira Palhares.
O professor e advogado Antonio S. Moruzzi, nasceu no dia 1º de janeiro de 1914 em São Carlos-SP, filho de Caetano Moruzzi e Aurora Stella. Formou-se como professor na antiga Escola Normal, hoje Escola Estadual Dr. Álvaro Guião e advogado pela Faculdade de Direito de Niterói-RJ em 1949, tendo a partir desta data atuado na cidade de São Carlos. Foi diretor do Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião, vereador por São Carlos em várias legislaturas e também presidente da Câmara Municipal. Era um político por excelência, trabalhador de todas as causas, colocando a sua cidade e o seu povo acima de qualquer interesse pessoal ou político. Idealizou e criou a Escola de Educação Física  e a Festa do Clima.
Também deu grande apoio à criação e consolidação da escola de Engenharia de São Carlos – USP e da Universidade Federal de São Carlos. Destaca-se ainda sua participação no Lions Clube, do qual foi fundador e presidente no período de 1969/1970.
Antonio Stella Moruzzi foi casado com a professora Zoe Moruzzi, que sempre foi seu braço direito, e pai de 5 filhos. Faleceu em 10/05/1990, deixando um legado de vida à educação e ao desenvolvimento de São Carlos.


Regulamento

1- Dos participantes e Inscrição:

  • Só poderão participar do concurso os (as) alunos (as) matriculados na EMEB Antonio Stella Moruzzi do município de São Carlos, SP;
  • A inscrição se dará automaticamente quando da postagem nesta Caixa de Comentários: o nome completo, a série e a frase;
  • Início: 01 de setembro de 2012  Término: 23 de setembro de 2012.
2- Da frase:
  • A frase tem que ser clara, objetiva e criativa;
  • Será escolhida somente 01 (uma) frase;
  • O (a) aluno (a) deverá participar com apenas 01 (uma) frase;
  • A frase, o nome completo do (a) aluno (a) e a série em que estuda, deverá constar na Caixa de Comentários.
  • A escolha da frase será entre os dias 24 à 28 de setembro de 2012.
3- Do Blog:
  • Somente nesta página poderá ser colocada a frase, nome e série.
4- Da Comissão julgadora:
  • Farão parte da comissão julgadora: Ana Lúcia Escudeiro, bibliotecária da Escola do Futuro Antonio S. Moruzzi, Sônia Pinheiro, do Incentivo à Leitura (SIBI) e Roseli Ap. Cavichioli de Camargo, bibliotecária do SIBI - Setor Infantil.
5- Do Prêmio:
  • O (a) ganhador (a) da melhor frase ganhará um Kit contendo: 01 (um)  livro de história infanto-juvenil, 01 (uma) caixa de bombom e 01 (um) estojo de lápis de cor com variadas cores.
6- Da Premiação:
  • Apenas 01 (um) aluno será escolhido com a melhor frase e somente este receberá o prêmio.
  • O prêmio será entregue na biblioteca, no dia 24 de outubro de 2012, aniversário da biblioteca e também em comemoração a VIII Estação Leitura.
7- Da Divulgação:
  • A frase escolhida será divulgada no blog e mural da EMEB Antonio Stella Moruzzi.

Dorina de Gouvêa Nowill (São Paulo, 28 de maio de 1919 - 29 de agosto de 2010)


“Vencer na vida é manter-se de pé quando tudo parece estar abalado. É lutar quando tudo parece adverso. É aceitar o irrecuperável. É buscar um caminho novo com energia, confiança e fé.” 

Dorina Nowill
Dorina de Gouvêa Nowill faleceu em 29 de agosto de 2010, aos 91 anos de idade. Deixou ao Brasil e ao mundo uma instituição reconhecida pela qualidade de seus livros acessíveis e serviços de reabilitação. Deixou à pessoa com deficiência visual a oportunidade de viver com dignidade e às pessoas que enxergam uma lição de vida.
Perseverança, caridade, resignação e paciência são as lições deixadas por esta paulista que enxergava o mundo com os olhos da alma. Cega aos 17 anos, Dorina Nowill foi criadora da fundação que leva seu nome, onde exerceu até a sua morte, o cargo de Presidente Emérita e Vitalícia.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos:

Fundada há 66 anos pela pedagoga Dorina Nowill, a instituição facilita a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos de reabilitação, educação especial, clínica de baixa visão e programa de empregabilidade. A fundação é referência na produção de livros e revistas acessíveis, nos formatos braille, falado e Daisy. Os materiais são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 5 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. Além de transcrever e adaptar livros, cardápios, bulas e outros materiais, realiza a audiodescrição de filmes, campanhas publicitárias e exposições. Ainda oferece treinamentos para empresas interessadas em dicas de atendimento e relacionamento com as pessoas com deficiência, bem como consultoria em acessibilidade.

www.fundacaodorina.org.br


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Projeto Baú de Histórias apresenta: "Tatu na casca" - Tatiana Belinky


Sinopse
As lendas e mitos do folclore brasileiro representam uma riqueza narrativa sem fim. As várias histórias do Caipora - embalam a imaginação de muitas gerações de brasileiros, há muito tempo. Tatu na casca é mais uma versão da divertida história do defensor da flora e da fauna do Brasil. A agilidade da narrativa combina com a rapidez da ação do Caipora, apimentada por um Saci, espectador, que a tudo observa e com tudo se diverte.

Participação dos alunos do 1ºano A, B,C, D e E

Contação de Histórias: Tatu na Casca - Tatiana Belinky

Vídeos:
Saci Pererê: "Olha que eu vi" - Girasonhos
Curupira: o guardião da floresta - "Juro que vi"

Material utilizado: 
Tecidos coloridos; folhas secas e gravetos de árvore; Personagens folclóricos (Saci, Boitatá, Caipora, Curupira, Boto cor-de-rosa e a Cuca).













quarta-feira, 29 de agosto de 2012

CURIOSIDADES SOBRE A CRIAÇÃO DO LIVRO

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Você sabia?
Antes de tomar a forma retangular e chegar aos nossos dias, os livros percorreram um longo caminho. Os sumérios, assírios e babilônios usavam pequenas tábuas de argila para gravar os caracteres de sua escrita cuneiforme ou simbólica. Os fenícios inventaram o alfabeto, que passou a ser escrito em um papel primitivo feito de linho, cânhamo e folhas da moreira uma invenção chinesa dotada, em 751 a.c, pelos árabes.

Mais tarde a informação passou a vir em rolos de pergaminho- os ''volumen'', palavra latina que significa cilindro.
O aperfeiçoamento das técnicas fez surgir o ''codex'' (código), livro na forma que conhecemos hoje, com uma capa rudimentar feita de '' papel maché'' (papel amassado).
Em 1452, aconteceu a grande revolução: Johannes Gutenberg (1400/1468) criou os tipos móveis que permitiram a propagação do saber pela montagem diferenciada das páginas na imprensa.
Grande companheiro das horas de lazer, o livro é a chave para a porta de entrada nos vestibulares, concursos públicos e aprendizado de novos idiomas.
O progresso tecnológico veio permitir o livro em cd, para ser ouvido em qualquer lugar e a qualquer momento.


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Saiba mais !
O dia nacional do livro infantil se comemora dia 18 de abril. A data foi instituída em 2002, em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato.

O escritor, conhecido mundialmente pelas histórias do Sítio do Picapau Amarelo, era um visionário para sua época e lutou muito para ampliar a leitura no Brasil. Nasceu em 1882 numa vila de Taubaté, onde hoje é a cidade Monteiro Lobato e faleceu em 1948 deixando um legado editorial e didático.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Projeto Eu li e recomendo...

Profª Márcia Calin do 5º ano D



 

A menina que roubava livros - Markus Zusak



Sinopse
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hora do Conto

Exercícios de ser criança - Manoel de Barros 
Contada por Sônia Pinheiro do Incentivo à Leitura - SIBI
2º ano B - Profª Amanda, 20/08


Uma peneira, um caixote e duas latas de goiabada; quem seria capaz de construir um mundo a partir desses objetos? Duas crianças, duas histórias e muita fantasia farão desses objetos aparentemente despropositados personagens de um mundo mágico e, ao mesmo tempo, profundamente real. É Manoel de Barros, no seu melhor estilo, extraindo poesia daquilo que é supostamente vazio; compondo os seus 'milagres estéticos' com o carinho de quem pinta uma obra de arte; bordando a palavra com a mesma devoção com que a família Diniz Dumont elabora as imagens do livro. Através de duas histórias- O menino que carregava água na peneira e A menina avoada-, eles mergulham no imaginário infantil e nos revelam toda a poesia e o lirismo que estão por trás 
daquilo que os adultos costumam chamar de ingenuidade.











sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O livro que não tem a sua paciência

El Futuro no es Nuestro
Vivemos a era digital, em que as pessoas confiam mais na tecnologia do que em qualquer outra coisa. Em contrapartida, existem aquelas pessoas que demonstram desejo por coisas ou movimentos do passado. Nesses dois grupos, há dicussões sobre o design e a funcionalidade de um meio de comunicação muito tradicional: os livros.
Com o avanço da tecnologia, muitas pessoas optam por comprar livros pela internet ou baixar as versões em PDF. Mas, ainda existe aqueles que gostam de ir as livrarias, folheiam os livros, compram muitos por mês, sentem os diferentes tipos de papel, textura, capas e fazem dessa experiência algo maior do que apenas ler.
Cada um tem suas razões, pois aprendemos e sentimos de forma diferente, mas há, no meio de tudo isso, uma discussão ainda mais particular. Quanto tempo gastamos adiando nossa leitura? Muitas vezes esquecemos livros por meses em nossas prateleiras, sem sequer termos começado a ler.
Pensando nisso, a agência mexicana DraftFCB criou uma versão do livro “El Futuro no es Nuestro”, de Diego Trelles Paz, de uma maneira muito interessante. Esta edição, ao contrário de todas as outras, é impressa com uma tinta especial, que desaparece em dois meses a partir do momento que for descompactado.
Genial, não é? Assim, a agência não só promove a leitura por curiosidade, como também desperta o desejo de possuir e ler o livro. Esse grande projeto levou a editora a ganhar vários Leõs de Ouro em Cannes e muitos mais leitores pelo mundo.

Projeto Eu li e recomendo...

Susi

  
O Coruja - Aluísio Azevedo

Sinopse
Publicado em 1887, a obra retrata a classe média oitocentista, e seus problemas como: o casamento, as finanças, a juventude, heranças, intrigas, etc. Ainda que relevante, o personagem que dá título ao romance, é figura secundária dentro do enredo. O protagonista é Teobaldo, André, O Coruja, conheceu no internato e do qual se fizera protetor até a sua morte. Segundo o professor Massaud Moisés, a obra flutua entre o esteticismo com vistas ao entretenimento e o flagrante verídico da conjuntura do final do século XIX.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Projeto Eu li e recomendo...

Profª Fernanda Peres do 4º ano C


   

" Eis o meu segredo. É muito simples:
só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupéry


Sinopse
A história mágica que narra o encontro do Pequeno Príncipe , vindo de um lugar distante, com um aviador perdido no deserto. Juntos, eles compartilham experiências que divertem, encantam e tocam o coração. Os sábios questionamentos de um pequeno menino, buscando um pouco mais de sentido para a nossa existência farão o espectador, adulto ou criança, deparar-se com a meninice, fazendo a imaginação fluir no tempo, sentir o perfume de uma estrela, dialogar com uma raposa, ouvir a voz de uma flor, ver o brilho de uma fonte, escutar o barulho das folhas batidas pelo vento, visitar um rei distante, observar a maliciosa dança de uma serpente. Nestes encontros e desencontros desenha-se a história vivida pelo Pequeno Príncipe, pequeno em seu tamanho, contudo grande em suas virtudes, e, sem dúvida, ao seu lado, o universo, ou melhor, a vida, torna-se um lugar encantador.




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Projeto Eu li e recomendo...

Ana Lúcia 

A BIBLIOTECA MÁGICA DE BIBBI BOKKEN

Sinopse

Nils tem doze anos e acaba de voltar das férias escolares de verão, passadas em companhia de sua prima Berit, na cidade de Fjærland, interior da Noruega. Para não deixar de se falar, os dois decidem escrever um diário e remetê-lo de uma cidade a outra pelo correio.


Já de início, porém, parece haver algo de misterioso no diário de Nils e Berit. Ao comprá-lo numa livraria, Nils conhece uma mulher estranha, alguém que ele e Berit haviam visto de passagem durante as férias. A mulher faz questão de ajudar Nils a comprar o diário - uma esquisitice que ele não deixa de contar à prima já em sua primeira "carta".

Em Fjærland, Berit se põe a segui-la. Diante da casa da mulher, Berit "furta" um pequeno envelope da caixa de correio. Dentro, encontra uma carta vinda da Itália, endereçada a uma certa Bibbi, que menciona um sebo em Roma. O estabelecimento guardaria não apenas livros raros, mas também livros ainda não escritos. E um desses livros se refere a uma certa "biblioteca mágica".

Toda essa história Berit conta a Nils em sua primeira carta. A aventura mal começou, mas o leitor já se vê mergulhado num grande mistério. Quem é Bibbi e que biblioteca mágica é essa? É um caso para os pequenos detetives Nils e Berit investigarem a fundo - e tudo aquilo de que o leitor precisa para se divertir pelas páginas restantes. Em A biblioteca mágica de Bibbi Bokken, o grande herói é o livro e sua história, numa trama cheia de suspense e aventura.

Ziraldo em Zeróis do Brasil


O gibi deste ano chegou com os superpoderes dos Zeróis do Brasil, personagens que o Ziraldo criou satirizando os super-heróis clássicos dos anos 60. Dessa vez, o gibi vai conquistar desde o Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Tudo depende da imaginação de cada um!

Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. saci pererê

A fama começou a vir nos anos 60, com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje nos deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe eMineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores. 

Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema. Uma seqüência do filme deve ser lançada em breve! 

Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco, e representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ziraldo ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral on-line, em uma iniciativa pioneira. Conheça mais detalhes sobre a sua biografia e visite a sua galeria de fotos! 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Cora Coralina




Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.



Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha. 

Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

ANINHA E SUAS PEDRAS
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina  (Outubro, 1981)


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ainda há tempo


Ler, assim, sem nada pra fazer. Viajar, assim, sem nada a esperar. Conhecer, enfim, o que pintar pela frente. Espiar um mundo de cabeça para baixo, de dentro para fora, de um lado a outro. Deixar as adultices de lado, para voltar a colorir um pedaço de quintal. Recolocar giz de cera na mochila do dia a dia. Voltar a respirar sem pressa, com um sorriso no corpo e a alma livre de imposições. Ainda há tempo de se reencontrar debaixo de árvores, numa história de aventura, de magia e encantos. O céu continua azul, à sua espera, nos livros que o querem ler. Deixe os afazeres que não lhe somam nada, as manias de gente grande, os caprichos de um tempo perdido. Desça na escada de idades. Perca-se novamente criança, com um livro à mão e um mundo novo para recordar e viver. Blog Tukakubana

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A passagem secreta do livro

Por João Augusto

No rosto que guarda certo receio, a luz entra aos poucos, ao virar de páginas, de livros que vão abrindo caminhos, derrubando muros, revelando passagens secretas. O menino que quer companhia e o livro que quer um amigo, um confidente, não esperam menos do que a imaginação e o calor humano podem oferecer. Trocam, assim, gentilezas. "Eu lhe ofereço um caminho, enquando você, menino leitor, me devolve em afeto", revela o livro. Essa amizade secular, milenar, entre criadores e criaturas, pessoas e símbolos, fez o mundo evoluir. O poder que o livro tem não é o de dominar e submeter, mas apenas o de transformar e arrancar sorrisos, emoções. A capacidade de um leitor, dada pelo livro, não é para vaidade e soberba, mas para caridade e estender de mãos a quem ainda não sabe que, ao tirar um livro de uma estante, abre-se uma porta para uma nova vida. 

* João Augusto é escritor, poeta e editor da revista Brasil Que Lê.

sábado, 11 de agosto de 2012

Parabéns a todos os estudantes!!!


POEMA AO ESTUDANTE

  A vida do estudante 
  é um momento de magias 
  na vida circulante 
  e no construir de alegrias

  todo estudante merece 
  a certeza firme da missão
  na alegria que acontece
  com vida e satisfação

  no mundo da juventude 
  existe amor e emoção
  com sangue circulante 
 e alegria no coração