sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dia do Jornaleiro - 30 de Setembro


Dia do Jornaleiro

Ao que tudo indica, os jornaleiros já contam com 150 anos de história na vida do país. Tudo teria começado com negros escravos que saíam pelas ruas gritando as principais manchetes estampadas nas primeiras páginas do jornal A Atualidade (primeiro jornal a ser vendido avulso, no ano de 1858).
Coube aos imigrantes italianos, chegados ao Brasil no século 19, a expansão da atividade, paralela ao desenvolvimento da imprensa no País. Na época, os "gazeteiros", como eram chamados, não tinham ponto fixo, perambulando pela cidade com as pilhas de jornais amarradas por uma fita de couro, que carregavam no ombro.

Dia do Jornaleiro

Foi um dos imigrantes italianos, Carmine Labanca, quem primeiro montou um ponto fixo, na cidade do Rio de Janeiro – razão para muitos associarem o nome dos pontos-de-venda ("banca") ao sobrenome do fundador. A curiosidade fica por conta do modo como essas primeiras bancas eram montadas, sobre caixotes de madeira, com uma tábua em cima, onde eram acomodados os jornais para serem vendidos. 

Dia do Jornaleiro

Com o tempo, os caixotes evoluíram para bancas de madeira, que começaram a surgir em torno de 1910 e continuaram a habitar o cenário carioca, até mais ou menos a década de 50, quando foram sendo paulatinamente substituídas pelas bancas de metal – o que perdura até hoje.


Dia do Jornaleiro

A regulamentação das bancas veio com o então prefeito da cidade de São Paulo, Jânio Quadros, em 1954, por conta do paisagismo da cidade: entendeu o prefeito que as bancas de madeira não combinavam com o aspecto progressista da cidade. Por isso, ele passou a conceder licenças para novos modelos, o que veio a gerar um grande avanço na organização do espaço.

Dia do Jornaleiro

Atualmente, as bancas estão modernas: ar refrigerado, piso em mármore e inúmeros outros recursos, para favorecer o bem-estar dos consumidores.

Curiosidades:

Dia do Jornaleiro 

A palavra "gazeteiro", que também significa o aluno que costuma "gazetear" as aulas (faltar, sem que os pais soubessem), tem sua origem no jornaleiro, que era chamado de "gazeteiro". É porque a criançada preferia ficar nas bancas, olhando os jornais e revistas, ao invés de ir para o colégio.
"Gazetta" era o nome da moeda em Veneza, no século XVI. Foi essa palavra que deu origem ao Gazetta Veneta, jornal que circulava na cidade de Veneza no século XVII. Com o tempo, "Gazeta" virou sinônimo de periódico de notícias.
O nome "jornal", que veio a nomear, depois, o "jornaleiro", tem sua origem na palavra latina "diurnális", que se refere a "dia", "diário" – o que significaria o relato de um dia de atividades.

Dia do Jornaleiro 

Em 1876, o ajudante de impressor francês, Bernard Gregoire, saiu pelas ruas de São Paulo, a cavalo, oferecendo exemplares do jornal A Província de São Paulo. Mais tarde, o mesmo jornal tornar-se-ia O Estado de São Paulo, familiarmente conhecido como "O Estadão".

Dia do Jornaleiro 

(Informações e imagens retiradas da Revista do jornaleiro, na sua edição de outubro de 2004)

Fonte: www.estacio.br


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O casamento do século: Mônica e Cebolinha no altar




O casamento entre os dois principais personagens da Turma da Mônica – criação de Mauricio de Sousa – será o tema da edição comemorativa nº 50 da revista “Turma da Mônica Jovem”, publicação em estilo mangá que chega às bancas a partir dia 27 de setembro, por R$ 7,50. Toda a emoção deste dia está retratada nas 132 páginas que compõem a história “O Casamento do Século”.
As características dos personagens criados por Mauricio de Sousa são provenientes de amigos de infância do autor da Turma da Mônica. Ele passou este período de sua vida em Mogi das Cruzes, quando seu pai, Antonio Mauricio de Sousa, fazia participações na Rádio Marabá.
Sobre o ‘casamento do século’ entre os eternos adversários dos quadrinhos, estão discussões por ciúmes e ego, disputas de pontos de vista, brigas e reconciliações. Os adolescentes Mônica e Cebola vão descobrindo os caminhos tortuosos do relacionamento a dois. Será que Cascão vai tomar banho para ir à cerimônia, e Magali vai acabar com a comida da festa?
“Muitos leitores vinham pedindo para nós criarmos esse momento especial. Mas para saberem como Mônica e Cebola chegaram a esse altar, só lendo a revista”, despista Mauricio de Sousa, escondendo o segredo da edição deste mês.
Sousa lembra que os dois já tiveram suas diferenças na infância. Ele sempre bolando mil planos mirabolantes para sequestrar o Sansão, o coelho de pelúcia de Mônica, e se tornar o novo dono da rua, ela sempre furiosa com as armações e conspirações acabava distribuindo coelhadas. Mas o tempo passou, a turminha cresceu e se tornou adolescente.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Escultura literária


ISAAC SALAZAR: O ESCULTOR DE PALAVRAS


Há certos livros que, de tão bem escritos, são apelidados de obras-primas. Isaac Salazar vai mais longe. Independentemente da qualidade do seu conteúdo, ele transforma todos os livros em obras de arte.


isaac salazar escultor escultura origami livro 


A história começa numa qualquer livraria. Fulano passa os olhos pelos escaparates. Fulano sente a capa e a contra-capa. Fulano inala o cheiro a livro novo, velho ou assim-assim. Fulano folheia o seu tempo futuro no pretérito presente, saca do cartão e dá-se a transacção cultural-comercial. Livro no saco, Sicrano segue para casa. Não faz cerimónia e abre-o em cima do balcão da cozinha. Em pouco mais de uma hora devora adjectivos e advérbios de modo. Sicrano está inebriado. Sicrano está de barriga cheia. Beltrano pousa o livro. Fulano, Sicrano e Beltrano estão satisfeitos.

Depois disto, é quase falta de educação deixar os livros ali, só numa de apanhar umas ondas de pó e conseguir um tom amarelado uniforme. O mofo é letal. Para o prevenir, recomendamos o trabalho de Isaac Salazar, mestre em book origami.
Isaac diz no seu site pessoal que nunca tinha pensado em si como uma pessoa criativa, até ao dia em que viu uma árvore de natal feita com páginas da Reader's Digest (nesta página) e indagou até que ponto seria possível levar o conceito um pouco mais longe.
O resultado é o que aqui vos damos a conhecer. Extraordinário.
Ecologicamente consciente e adepto das energias renováveis, agrada-lhe a ideia de poder salvar um livro cujo destino mais que certo seria o caixote de lixo, e conferir-lhe uma nova vida.


isaac salazar escultor escultura origami livro 



Está certo que, no que aos livros concerne, sempre fomos pródigos em dar-lhes outras funções que não a primordial função para a qual foram criados: serem lidos. Ainda a reciclagem não existia e já nós cumpríamos um dos 3 R's de ouro: reutilizar (os nossos livros) - como arma de arremesso numa discussão; para atear a fogueira no inverno; reutilizá-los para aprendermos a andar direitos ou a comer com modos; como calço para aquela mesa que manca; ou ainda como fiel depositário de recadinhos e bilhetinhos de amor.
Mas em nenhum dos exemplos anteriores conseguimos igualar o que as mãos deste auto-didacta, que nunca teve uma única aula de arte na vida, conseguiram: transformar meros livros em obras de arte, apenas com recurso à dobragem de papel e a ajuda de um x-acto.

isaac salazar escultor escultura origami livro 


No filme Comer, Orar e Amar (2010), a personagem vivida por Julia Roberts procurava uma palavra. Não uma palavra qualquer, mas a sua palavra. Aquela que deveria transmitir de forma fiel a sua verdadeira essência.
Deite os olhos à galeria de Isaac Salazar e procure descobrir qual é a sua palavra. Se chegar a alguma conclusão e estiver interessado, aqui fica o endereço da loja de Isaac na etsy.

isaac salazar escultor escultura origami livro 


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Projeto Eu li e recomendo...

Profª Eliane 5º ano C




Viagem pelo Brasil em 52 histórias de Silvana Salerno

Sinopse
Este livro reúne lendas e contos populares tradicionais de nosso país. Antropólogos, etnógrafos, pesquisadores e folcloristas - como Herbert Baldus, Egon Schaden, Cláudio e Orlando Villas-Boas, Darci Ribeiro, João Ribeiro, Basílio de Magalhães, Afonso Arinos, Artur Ramos, Sílvio Romero e Mário de Andrade - serviram de inspiração para essas histórias que recobrem as cinco regiões do Brasil, montando um painel de nossa cultura popular. Cada narrativa é permeada de quadros explicativos ilustrados com fotos e desenhos que, na lateral das páginas, informam sobre a geografia, a botânica, a zoologia, a história, a economia e a cultura do país. O número 52 foi escolhido para que o leitor tenha uma história nova para ler a cada semana, durante um ano inteiro, viajando do Amapá ao Rio Grande do Sul, percorrendo vilarejos e metrópoles, interior e capitais, praias, mata e sertão.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Projeto Baú de Histórias apresentou: Dorina viu


  • Sinopse
    Dorina era uma menina esperta e sonhadora, que adorava brincar, empinar pipa e subir em árvore para comer maçãs vermelhas e contemplar o céu azul e as nuvens branquinhas. Um dia, porém, quando acordou, não conseguiu enxergar mais nada com os olhos. No início ficou triste, mas descobriu que há outras formas de "ver". O tempo passou, Dorina se tornou professora, criou uma fundação que produz livros em braille e divide sua descoberta com outras pessoas. Cláudia Cotes a conheceu e resolveu contar essa história de um jeito especial, com transcrição do texto e das ilustrações para o braille, para que todas as crianças - as que enxergam ou não - pudessem ler e provar que as diferenças podem conviver harmoniosamente.

    Dia: 12/09/2012

    Participação dos alunos do 2ºano A, B, C e D 

    Contação de Histórias: Dorina viu - Cláudia Cotes

    Atividades: 

    - Informações sobre a escrita em Braille e manuseio de livros;
    - Dinâmicas: brincadeira do gato, essa dinâmica ajudará os alunos, sem deficiência, entender um pouco como é o mundo dos cegos.
    - Reações emocionais expressadas na árvore do Gatinho Puf.

    2º ano A - Profa. Fernanda Giovani







    2º ano B - Profa. Amanda








                                            2º ano C - Prof. Natal








                                        2º ano D - Profa. Sandra






                             Olha a situação no nosso Gatinho Puf...






    A árvore das reações emocionais: