"Poesia é uma janela aberta para o mundo": uma homenagem aos poetas brasileiros.
1-
Dos participantes e Inscrição:
·
Só
poderão participar os (as) alunos (as) do 1º ao 5º anos, matriculados na
EMEB Antonio Stella Moruzzi do município de São Carlos, SP;
·
A
inscrição se dará automaticamente quando da postagem na caixa de comentário do
blog da biblioteca: o título do poema, nome do poeta, o poema, o nome do participante, a série e o nome da professora;
·
Início: 09 de março Término: 29 de
março de 2015.
2-
Do poema:
· Não poderá haver poemas repetidos, porém, podem ser do mesmo poeta;
· Somente de poetas brasileiros;
· Será escolhido somente 01 (um) poema por período (manhã e tarde);
·
O
poema deverá constar na Caixa de Comentários do blog;
· Cada aluno poderá participar com apenas 01 (um) poema; .
3-
Tema do poema:
· A critério dos participantes.
4-
Do Blog:
· Esta é a página específica para a participação da homenagem aos poetas brasileiros.
5- Do sorteio:
· As coordenadoras dos respectivos períodos farão o sorteio no dia 30 de março.
6-
Do resultado final:
·
O
resultado será divulgado no dia 31 de março.
7-
Do Prêmio:
· Os alunos, dos respectivos poemas forem escolhidos, vão ganhar uma cesta com um lindo livro e guloseimas.
8-
Da Premiação:
·
Apenas
01 (um) aluno de cada período será contemplado.
9-
Da Divulgação:
·
O
nome do sortudo será divulgado através do blog da biblioteca e do mural
da EMEB Antonio Stella Moruzzi.
Maria Helena - Manoel Bandeira
ResponderExcluirSou a única bisneta
De meu bisavô Bandeira,
Que era pessoa discreta,
mansa, desinteresseira,
- Que era, em pessoa, a bondade:
que responsabilidade!
Maria Julia - 5º B - Profa. Flávia
Identidade - Pedro Bandeira
ResponderExcluirÁs vezes nem eu mesmo
Sei quem sou.
Ás vezes sou
'' o meu queridinho, ''
ás vezes sou
'' moleque malcriado. ''
Pra mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador , jogador campeão.
Ás vezes sou pulga,
Sou mosca também,
Que voa e se esconde de medo e vergonha.
Ás vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor ,
peito de aço, goleador !
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.
Maria Clara Isaias 4 A Professora: Stael
Rayssa de Almeida Cruz - 3º D - Professora Érica -Período da Tarde
ResponderExcluirMotivo - Cecília Meireles
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
Nome da gente - Pedro Bandeira
ResponderExcluirPor que é que eu me chamo isso
e não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
não se chama crocodilo?
Eu não gosto
do meu nome,
não fui eu
quem escolheu.
Eu não sei
Por que se metem
com o nome
que é só meu!
O nenê
que vai nascer
vai chamar
como o vovô,
mas ninguém
vai perguntar
o que pensa
o coitadinho.
Foi meu pai que decidiu
que o meu nome fosse aquele
isso só seria justo
se eu escolhesse
o nome dele.
Quando eu tiver um filho,
não vou pôr nome nenhum.
Quando ele for grande,
ele que procure um.
Maria Eduarda Isaias 3 C Professora: Fabiana
Poesia na varanda - Sonia Junqueira
ResponderExcluirBrotou de uma plantinha
espigada, perfumosa,
se abrindo toda pra mim:
mensageiro da alegria,
era um pé de alecrim
que dourou a minha vida...
Passou por mim a poesia
na forma de uma gatinha
amarela, tão macia!,
uma bola peludinha
que chegou bem de mansinho...
Batizei-a de Chiquinha,
fiquei com ela pra mim.
Entrou em minha poesia
na forma de uma canção
que falava de uma rua
com pedrinhas e brilhantes
e de um anjo solitário
que vivia por ali
e roubou um coração.
Gritou no mato a poesia
quando caiu a noitinha:
era um concerto de grilos,
tantos astros em seresta,
pois era dia de festa,
e dentro da boca da noite
cantaram um coro sem fim...
Brilhou pra mim a poesia
na forma de lua cheia
e de um céu estrelado
despencando no telhado
de zinco do avarandado,
pronto para ser pisado
por alguém bem distraído...
Cresceu em mim a poesia
na forma de uma tristeza,
um chorinho derramado
no silencio da varanda.
Veio vindo, foi chegando
- carregada pelo vento?-
e tomou conta de mim.
Caiu do céu a poesia
na forma de uma chuvinha,
pingos grossos,cheiro doce,
que molhou as redondezas,
encharcou os meus cabelos,
inundou a minha vida
e levou minha tristeza.
sorriu pra mim a poesia
na forma de um amigo
- mão estendida,carinho,
estar juntos, quietinhos
ou ouvindo, ou contando,
ou rindo e barulhando...-
e abraçou minha vida.
Me arrebatou a poesia
trazida pelas palavras
abrigadas entre as paginas
do livro que alguém lia
e que deixou por ali:
mundo entrando pelos olhos,
enriqueceu minha vida.
Agora, sempre que quero
saber cadê a poesia,
dou um pulo na varanda,
me debruço - e espero:
quem sabe se de repente
ela volta e simplesmente,
vem contar por onde anda...
Priscila Maysa Ratti 4 A professora: Stael
Nascimento e morte de um rio - Jussara C. Godinho
ResponderExcluirNasci sereno
manso e cristalino
por entre os verdes
doce vale menino
Cresci robusto
forte e valente
e fui andando
emocionando gente
Atravessei cidades
quase poderoso,
mas de tanta maldade
fiquei tão horroroso
Lixões, lixos e lixinhos
deixaram-me malcheiroso
afogaram meus peixinhos
não sou mais um rio garboso.
Alana Rocha Dias 3º C - Profª fabiana
Centopéia européia - Célia Luiz
ResponderExcluirSabe quem eu sou
de onde venho?
Não sou um bichinho qualquer
venho de longe, andando
com meus 100 pezinhos a pé.
Em cada pé um sapato,
de couro, cromo, cetim.
Escolho bem os modelinhos
azul, amarelo, carmim.
Combinar cores ou formas
não é importante pra mim,
quero mesmo é ser bem chique
e passear no jardim.
Perguntaram-me outro dia
Por que de tão longe eu vinha
sou centopéia européia
de longe trago a mensagem
a quem como eu caminha!
Anna Júlia Souza da Rocha - 3º D - Profª Érika
Pouco a pouco - Célia Luiz
ResponderExcluirBasta um pouco
quase nada
do muito que
podia ser
Uma porção
bem pequena
pouquinho...
é só querer.
Vá sem pressa
aos bocados
veja tudo
aparecer
Meia palavra
um sorriso
muito amor
pra oferecer
Já é muito
quase tudo
pra esperança
renascer.
Felipe Gabriel Rabello - 3º D - Profª Érika
A moda de Drummond - Paulo Nunes
ResponderExcluirCasas fazem sujeira.
Gentes entre lixeira.
sujar sujar sujar
Um homem põe-se a fuçar
Um cachorro põe-se a sujar
baratas e ratos a festejar.
Devagar,
As janelas olham
O lixão que a cidade pariu
eita cidade suja meu Deus!
Mariana Cardoso Canossa - 3º D - Profª Érika
A cigarra e a formiga - Célia Luiz
ResponderExcluirCem, centenas, milhares
Uma fila de formigas
Carregam ao som da música
Cada qual sua porção.
A cigarra toca e canta,
Anima com voz suave.
Naquela hora é a única
Que não carreia seu grão.
Passa o dia, passa o tempo
Lá fora o frio e a fome.
Aqui dentro a toca tépida
A comida, a união.
Toc, toc, bate à porta
A pobre cigarra só
Abre-lhe a porta rápida,
A formiga de plantão.
- Tenho frio, tenho fome,
(Diz a cigarra à outra)
De ti depende a mágica
De eu ficar viva ou não.
- Entra logo, minha amiga
(Fala a formiga esperta)
Os ecos da tua música
Trago aqui no coração!
Carolaine Edwirges da Silva de Oliveira - 3º D - Profª Érika
Um toque de poesia - Célia Luiz
ResponderExcluirO amanhecer no campo
Árvore, flores, orvalho
Mugido na estrebaria
Têm um toque de poesia.
O mar verde-azulado
Areia fina quentura
Cheiro de maresia
Têm um toque de poesia.
Um bebê engatinhando
Surpreso com as formigas
Descobrindo o dia-a-dia
Têm um toque de poesia.
Avô, avó, pai e mãe
Primos de longe, uma tia
Álbum de fotografia
Têm um toque de poesia.
Sofia, Lia, Maria
Meninos que têm plural
Tobias, Elias, Isaías
Sentados na escadaria
Têm um toque de poesia.
Confete e serpentina
Um carnaval esperando
Bloco na rua, alegria
Um baile à fantasia
Têm um toque de poesia.
A música compartilhada
Vinda de longe, suave
Compasso, ritmo, letra
Passeio na melodia
Têm um toque de poesia.
A noite escura estrelada
O ar fresco, um suspiro
A lua cheia de magia
Têm um toque de poesia.
Camilly Izidoro Oliveira - 5º C - Profª vanessa
Soldado Raso - Célia Luiz
ResponderExcluirA sono solto
Dormia
O soldado
Que sonhava
No sonho
O sorvete
O sorriso
O sossego
O som
Da sonata...
Na sorte
O sol e
A sombra.
O soluço
O sopro...
A sobra.
Diogo Pinheiro Aissa - 3º D - Profª Érika
Três gotas de poesia (haicais) - Angela Leite de Souza
ResponderExcluirUm cachorro late.
Late que quer chocolate
com cachorro-quente.
Andrey de Carvalho Amorim - 5º C - Profª Vanessa
A porta
ResponderExcluirVinicius de morais
Eu sou feita de madeira.
Madeira, matéria morta.
Mas não há coisa no mundo
Mais viva que uma porta.
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.
Só não abro pra essa gente
Que diz(a mim bem importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.
Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo neste mundo
Só vivo aberta no céu.
Raul de souza sartori- 3* ano B- professora Karina (período manhã)
Cão fusão - Célia Luiz
ResponderExcluirJá fui "neguinha:
Mimada pequena e carente;
Roliça, macia, marota...
Mas cresci, virei a "nega:
Arisca, de orelha em pé,
Rabo comprido, lampeira,
Meu prato é um bom filé.
"Ganzinha" fui me transformando,
De mimos volto a viver,
Roliça, gorducha, folgada...
Não venham comigo mexer!
Mas... não é que mudo agora,
depois de velha senhora,
Aparece um pequenino
Que gosta muito de mim.
Anda em volta, me agarra,
Me dá balinhas, biscoitos
Me chama doce de "Din"...
Alana Brenda da Silva - 3º D - Profª Érika
Onde está a periquitamboia? - José Santos e Laurabeatriz
ResponderExcluirSe você acha
que há algum problema
com o desenho
Que ilustra esse poema
olhe com mais atenção
por todos os lados da cena.
Pode ser que valha a pena!
Quem sabe você descobre
entre as folhas, escondida,
uma rima da jiboia
que nessa página habita.
Ache a periquitamboia,
das cobras, mais bonita.
Vanessa Sena Pereira - 3º ano C - Porfª Fabiana
Soneto do amigo - Vinícius de Moraes
ResponderExcluirEnfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Rafaela Cristina dos Santos - 3º ano B - Pofª karina
Soneto da fidelidade
ResponderExcluir(Vinícius de Moraes)
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Isabelly Alexandra/Serie: 2°D-tarde/Prof: Sandra
Mais Respeito, eu Sou Criança - Pedro Bandeira
ResponderExcluirPrestem atenção no que eu digo,
pois eu não falo por mal:
os adultos que me perdoem,
mas ser criança é legal!
Vocês já esqueceram, eu sei.
Por isso eu vou lhes lembrar:
pra que ver por cima do muro,
se é mais gostoso escalar?
Pra que perder tempo engordando,
se é mais gostoso brincar?
Pra que fazer cara tão séria,
se é mais gostoso sonhar?
Se vocês olham pra gente,
é chão que vêem por trás.
Pra nós, atrás de vocês,
há o céu, há muito, muito mais!
Quando julgarem o que eu faço,
olhem seus próprios narizes:
lá no seu tempo de infância,
será que não foram felizes?
Mas se tudo o que fizeram
já fugiu de sua lembrança,
fiquem sabendo o que eu quero:
mais respeito eu sou criança!
Augusto Duarte Brayn - 4º ano A - Professora Stael
Amizade - Vinícius de Moraes
ResponderExcluirUm dia a maioria de nós irá se separar,
sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos,
e, isso vai doer tanto,
vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente,
Nos reuniremos para o último adeus de um amigo.
E, entre lágrimas nos abraçaremos,
nos perderemos no tempo, por isso,
fica aqui um pedido desse humilde amigo,
Não deixes que a vida passe em branco e que,
pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades,
eu poderia suportar ir embora,
não sem dor que tivessem morrido todos os meus amores,
mas, enlouqueceria se morressem todos os meus amigos.
Denise Primo Laurentino da Silva - 3ºD - Profª Érika
Via Láctea
ResponderExcluir(Olavo Bilac)
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Antiga. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Translocado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para atendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Cristielly Pamela/serie: 2°C-tarde/prof: Terezinha
Canção do Exílio - Gonçalves Dias
ResponderExcluirMinha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gabriel Gomes da Silva - 3º ano B - Professora: Karina- Turno: manhã
A Casa - Vinicius de moraes
ResponderExcluirEra uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero
Vitoria Amorim Bezerra - 3º ano B - Professora Karina - Turno: manhã
OU ISTO, OU AQUILO
ResponderExcluirCecília Meireles
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo
João Pedro Correa Marques - 2º ano D (manhã)
Doze coisinhas à-toa que nos fazem felizes
ResponderExcluir(Ruth Rocha)
Andar de skate num lugar lisinho
Tomar sorvete do de palitinho
Passar a mão, de leve, no gatinho
Andar na chuva que é pra se molhar
Passar cola na mão e descascar
Acabar a lição pra ir brincar
Jogar estalo pra estalar no chão
A cor azul das penas do pavão
Ver na TV o seu clube campeão
Ver gelatina tremendo no prato
Nadar depressa usando pé-de-pato
Mostrar a língua pra tirar retrato
Caio Rosa Carneiro - 2º ano D (manhã)
Verbo no infinito
ResponderExcluirVinicius de morais
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo
A oeste a more
Contra quem vivo
Do sup cativo
O este é meu note
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
Menu tempo é quando
Nana de souza 5°ano C-Vanessa Amorim
Cuidando da natureza - Leila Maria Grillo
ResponderExcluirVamos cuidar
Da mãe Natureza
Preservando a vida
Do nosso Planeta.
Não desperdicem água
Para não faltar
Separe todo lixo
Para reciclar.
Não destruam as matas
Árvores e flores
Que enfeitam o mundo
Com as suas cores.
Não poluam o ar
Isso não é legal
Na certa vai causar
O aquecimento global.
Vamos trabalhar
Nessa tarefa urgente
Para preservar
O nosso meio ambiente.
VICTOR DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOS - 2°D - PROF. SANDRA
REFLEXÃO - PEDRO BIAL
ResponderExcluir"Não existe falta de tempo
Existe falta de interesse.
Porque quando a gente quer mesmo
A madrugada vira dia.
Quarta-feira vira sábado
E um momento vira oportunidade"
ANDRYEL TONIOLI MASSOLI - 2ºD - PROF. SANDRA
2º Escolar - Paulo Nunes
ResponderExcluirNo mercado de ferro
o realejo do
carrossel de França
me assanha de sons
Mapas e bússolas
agasalhados
no meu desajeitado bolso colegial
Estou todinho
uma tábua de pirulitos
perfurada de saudades.
Leticia Taina Pereira - 3º ano D - Profª Érika
Da felicidade - Mario Quintana
ResponderExcluirQuantas vezes a gente,
em busca de aventura,
procede tal e qual o avozinho infeliz:
em vão, por toda parte,
os óculos procura
tendo-os na ponta do nariz!
Yara Lethicia Daniel dos Santos - 3º D - Profº Érika
A cachorrinha - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirMas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Luana Lopes da Costa - 5º D - Profª Regina
Se eu fosse - Maria Dinorah
ResponderExcluirSe eu fosse de mel,
Dava um dedo ao Joel.
Se eu fosse de alho,
Dava um dente ao Amálio.
Se eu fosse de algodão,
Dava um fio de cabelo pro Janjão.
Se eu fosse de farinha,
Punha talco na orelha do Zequinha.
Mas sou de chocolate amendocrem,
E isso, eu não reparto com ninguém.
Giovana de Cassia Napolitano Cavichiolli - 5º A - Profª Zuleica
O relógio - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirPassa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac...
Carina Rossi - 3º B - Profª karina
Os peixes - Sérgio Capparelli
ResponderExcluirConheci um querubim
No rio Sacramento
Que veio de gravata
Pro meu casamento
Conheci um judiai
Atravessando o mar
Com um guarda-chuva
Pra não se molhar
Conheci uma garoupa
Lá em Marambaia
Que só mergulhava
Vestida de minissaia
Stefany Gabriele Ricci Strano - 5º D - Profª regina
Caxumba - Ricardo Azevedo
ResponderExcluirTem gente que faz macumba,
Tem gente que dança rumba,
Tem gente que cai
e pumba!
Tem gente que tem caxumba.
Vitor Taipeiro - 3ºC - Profª Adriana
Beija-flor - Otoniel S. Pereira
ResponderExcluirParado no ar, como um helicóptero,
quando quer, sobe, quando quer, desce
não parece ter asa, mas hélice.
zunindo no ar, como um míssil
No espaço, zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Não parece um pássaro, mas luz
um risco no ar, como um azul que voa,
visível e invisível (vejo e não vejo)
não parece flor, mas beijo.
Maria Clara Viale de Souza - 3º A - Profª Adriana
O ar (o vento) - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirEstou vivo mas não tenho corpo
por isso é que eu não tenho forma
peso também não tenho
não tenho cor
Quando sou fraco
me chamo brisa
e se assovio
isso é comum
quando sou forte
me chamo vento
quando sou cheiro
me chamo pum!
Emily Fernandes - 3º A - Profª Adriana
Criança não faz de conta - kalunga
ResponderExcluirCriança não faz de conta
vive a mostrar o que sente:
chorando, se está tristinha
sorrindo, se está contente.
Sua vida é uma história
tão bonita de contar
criança não faz de conta
quer brincar, brincar, brincar.
Para a estrada mais florida
seu dedinho sempre aponta,
é só seguir o caminho
criança não faz de conta.
Vitória Clara - 3º A - Profª Adriana
A construção - Mario Quintana
ResponderExcluirEles ergueram a torre de Babel
Para escalar o céu,
Mas Deus não estava lá!
Estava ali mesmo, entre eles,
Ajudando a construir a torre.
Maria Eduarda Felix de Souza - 4º E - Profª Eclair
As aventuras da pulga - Elias José
ResponderExcluirUma pulga na praça
deu um pulo, e vou gansa.
Uma pulga no pé
deu um pulo, virou chulé.
Uma pulga no focinho
deu um pulo, virou porquinho.
Uma pulga no cambito
deu um pulo, virou cabrito.
Uma pulga na poupança
deu um pulo e foi pra França.
Nathaly Vitória Trindade - 5º D - Profª Regina
Fantasma - José Paulo Paes
ResponderExcluirAquele fantasma que assombrava
um belo castelo,
mas vivia sempre sujo e desleixado,
foi rebaixado,
por causa disso,
a assombração de depósito de lixo.
Isabela Cardoso Canossa - 5º D - Profª Regina
Maré baixa - Ana Maria machado
ResponderExcluirOnde anda a onda
se a lua rotunda
se acende redonda
se brilha tão lisa?
Em que fenda se finda?
Em que rede se enreda?
Em que sonda se afunda?
Onde trama sua renda
de espuma tão fina
de puro luar?
Hillary - 5º D - Profª Regina
Ana - Sérgio Capparelli
ResponderExcluirAna tem um gato
no sapato,
um dromedário
no armário,
dois coelhos
no espelho,
e marca de giz
bem na ponta
do nariz.
Ana tem
ventarola
na camisola,
um querubim
no jardim,
um elefante
na estante
uma marca de giz
bem na ponta
do nariz.
Ana tem
pé de figo
no umbigo,
uma girafa
na tarrafa,
uma galinha
na cozinha
e marca de giz
bem na ponta
do nariz.
Luiz Carlos Trindade - 4º C - Profª Silmara
Pensador - Pedro Bandeira
ResponderExcluirA marca desta lágrima testemunha que
o amei perdidamente
Em suas mãos depositei a minha vida, e
me entreguei completamente.
Assinei com minhas lágrimas cada verso
que lhe dei
Como se fossem confetes de um
carnaval que não brinquei
mas a cabeça apaixonada delirou
Foi farsante, vigarista, mascarada
Foi amante, entregando-lhe outra amada
Foi covarde que, amando, nunca amou!
Julia Ap. dos Santos Maciel - 4º C - Profª Silmara
O pato - Elias José
ResponderExcluirO pato perto da porta
O pato perto da pia
O pato longe da pata
O pato pia que pia.
O pato longe da porta
O pato longe da pia
O pato perto da pata
É um pato que nem pia.
Laura Roberta Brugnera Rangel - 5º D - Profª Regina
A estrela - Manuel bandeira
ResponderExcluirVi uma estrela tão alta
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Fugindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão luzia?
E outra na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Brenda Rafaela Silva Rodrigues - 5ºD - Profª Regina
Mãe - Gilberto Mendonça Tales
ResponderExcluirMinha mãe, sei que na vida
é teu amor que me diz
qual a estrada mais florida
que me leva a ser feliz.
O mundo é tão grande, mãe!
E a vida não vale um triz.
o sonho que a gente sonha
é falso, não tem raiz.
Isabelly C.C.Rossi - 5º D - Profª Regina
Soneto de separação - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirDe repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante.
Fez-se o da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Luzia Helena Rabelo Fernandes - 5º D - Profª Regina
As sem - razões do amor - Carlos Drummond de Andrade
ResponderExcluirEu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante
E nem sempre sabes
sê-lo.
Eu te amo porque te amo
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
E semeado no vento
Na cachoeira, no eclipse
Amor foge ao dicionário
E a regulamentos vários.
Eduarda Vitória Rezende Oliveira - 3º D - Profª Erika
Verbo ser - Carlos Drummond de Andrade
ResponderExcluirQue vou ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser?
É bom?
É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito:
Ser. ser. ser. er. r.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá pra entender.
Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser esquecer.
Amanda Nucci de Almeida - 3º B - Profª karina
Gato - Otoniel S Pereira
ResponderExcluirCom o ser gato o ser humano aprende o suave e a unha.
Pois se às vezes a pata a pata-pétala fere,
A pétala-pata é ternura.
Com o ser humano o ser gato aprende
A comida e o tapa.
Pois as vezes a mão é tigela quente
outras é pancada.
Ser gato ou ser humano,
ser ou não ser,
o fato é que temos
muito o que aprender.
Vitória Carneiro da Cruz - 3º A - Profª Adriana
A palavra mágica - Carlos Drummond de Andrade
ResponderExcluirCerta palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira no mundo.
Se tarda o encontro não desanimo, não desanimo
Procuro sempre.
Procuro sempre, e a minha procura ficará sendo
minha palavra.
Levi Davison Braz Antônio - 5º C - Profª vanessa
O GATO DO JOÃO - Roseana Murray
ResponderExcluirO João tem um gato brincalhão
Que gosta de comer na mão.
É um gatinho bem bobinho,
O nome dele é Adão.
Não é branco nem preto
Nem cinza o gatinho do João.
O João adora festa
Mas seu gato detesta.
Prefere ficar em casa
Bebendo leite no prato
E desamarrando o cadarço
Do sapato.
Quando João chega, ele leva
Uma bronca, mas nem liga,
Pisca o olho e ronca.
Arthur Gagliardi Azorli - 3 ano C - Profª Fabiana
Memória -calos drummond de andrade.
ResponderExcluirAmar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
cntra o sem sentindo
apelo do mão.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficaram
maria cecilia das Dores Papa 4 ano A professora Stael
O Cão Sem Plumas
ResponderExcluir(João Cabral de Melo Neto)
A cidade é passada pelo rio
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma fruta
por uma espada.
O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.
Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.
Sabia dos caranguejos
de lodo e ferrugem.
Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.
Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.
Nome: Ana Laura Reghini
Ano: 4º ano A
Prof: Stael
*Viajar pela leitura* - Clarice Pacheco
ResponderExcluirViajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim, sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Aluna: Beatriz Alves de Souza
3º ano B - Manhã
Professora Karina
" Vento Perdido" - Pedro Bandeira
ResponderExcluirVem que vem o vento,
Vem que sopra num momento;
Vou, montado num jumento,
Cavalgar o arco-íris.
Vem que vem cantar,
Vem que vem sobra,
Vem que vai trazer
Tudo aquilo que eu tive
E que o vento carregou,
Quando eu estava distraída
A olhar pra meu umbigo,
E o momento já passou.
Vem que o vento volta,
Devolvendo o meu sonho;
Pesadelo tão medonho
Que eu não quero nem lembrar.
Vem que vai ventar,
Vem que vai voltar,
Vento vai ventar,
Apagando num momento
Todo o arrependimento
De um vento tão ventado,
De um momento tão demais,
De um vento tão perdido
Que não vai ventar jamais...
Aluna: Yasmin Alves de Souza
4º ano A - Manhã
Professora Stael
Bom de boca - Célia Luiz
ResponderExcluirGosto não se discute
já dizia o Benjamim.
Mas minha mãe sempre insiste
em escolher para mim!
Um bom bife,
ovo quente e
torta de aipim,
pãozinho com muita manteiga
e pasta de amendoim.
Salada e mais salada
legumes que não têm fim.
Arroz, lentilha, tomate
e um churrasco de cupim...
Mas eu... coitado de mim
só quero mesmo
é pudim!
Yasmin Santos Petan - 3º ano C - Profª fabiana
Azul - Célia Luiz
ResponderExcluirAzul é o tema
do meu poema.
Um rio...
o mar...
o céu...
a flor.
O céu é anil.
A hortência é a flor
Borboletas rediam
e são multicores.
No rio tem um barco.
No mar um navio.
No azul do meu sonho
Uma estrela dormiu...
Maria Gabrielli Arruda - 3º ano C - Profª Fabiana
Afinando o violino - Sérgio Capparelli
ResponderExcluirToca Lino
violino
Toca vio
fonolino
Vio toca
linofino
Tolo fino
violino.
Kamille - 3º ano C - Profª Fabiana
O lugar onde eu vivo - João Paulo de Oliveira Alves
ResponderExcluirNo lugar onde vivo
Não posso ir embora
Todo mundo chora
Por isso, todo mundo enrola.
No lugar onde eu vivo
Todos são bem vindos
Se eu não for para escola
Todos ficam na minha cola.
Quem vem na chuva
Eu dou ajuda
Quem vem no sol
Cubro com o guarda-sol.
Ana Carolina Boy - 3º ano C - Profª Fabiana
A foca - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirQuer ver a foca
ficar feliz?
É pôr uma bola
no seu nariz.
Quer ver a foca
bater palminha?
É dar a ela
uma sardinha.
Quer ver a foca
Fazer uma briga?
É espetar ela
Bem na barriga!
Yasmin Martins Amorim - 3º ano A - Profª Adriana
A galinha-d´Angola
ResponderExcluirCoitada
da galinha
D´Angola
não anda
Regulando
Da bola
Não para
De comer
A matraca
E vive
A reclamar
Que está fraca:
- Tou fraca! Tou fraca!"
Emilly Vitória Lino maniely - 3º ano A - Profª Adriana
O cobrador - Sérgio Caparelli
ResponderExcluirA cobra foi cobrar as contas
Que ela tinha de cobrar
Eram tantas, tantas contas,
Todas contas de um colar.
Mas para cobrar essas contas,
As contas tinha de contar
Contas e contas contou,
Nenhuma sem descontar.
E bem tonta, afinal de contas,
A cobra a errar.
Contava errado, descontava,
Contava de novo, somava.
E então, como num conto,
Rompeu-se o fio do colar.
E as contas todas, de repente
Caíram, sem conta, a rolar
E a cobra, assim, tonta, tonta,
Tonta, tonta, se pôs a chorar.
Alice Cristiane Delfino Silva - 3º C - Profª fabiana
São Francisco - Vinicius de Moraes
ResponderExcluirLá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço
Tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai São Francisco
De pé no chão
Levando nada
No seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo
Dizendo ao fogo
Saúde, irmão.
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
Levando ao colo
Jesuscristinho
Fazendo festa
No menininho
Contando histórias
Pros passarinhos.
Leyd Daiane Iria Braz Antonio - 3º D - Profª Érika
SEM ELA - André Plez
ResponderExcluira pequenina cadeira rosa
que aqui agora
descansa sozinha
não tem mais rima nesse verso
está no reverso da solidão que chora
e na lágrima assim desprendida
sinto a ida
a dor da ida
e da pequena que chora em mim
que saudade
e a cadeira pequenina e rosa
agora se aquieta
e já não mais se esquenta ou conforta
apenas jaz próxima á porta
sozinha
comigo.
Clarissa Bento Plez Silva - 5º ano C - Professora Vanessa Amorim.
Poema feito para a filha mais especial do mundo...
ExcluirAmor é um Fogo que Arde sem se Ver - Luís Vaz de Camões
ResponderExcluirAmor é fogo que arde sem ver;
É ferido que arde e não sente;
É dor que desatina sem doer.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causa seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor.
Rebeca Afonso de Souza- 5º ano C - Professora Vanessa Amorim.
Silvia, Amélia - Manuel Bandeira
ResponderExcluirTudo quanto é puro e cheira
- Manacá, jasmim, camelia,
lírio, flor de laranjeira,
rosa branca, Silvia Amélia!
Vinicius Leal Moraes - 2º ano B - Profª Christiani
Amigos - Roseana Murray
ResponderExcluirHá no planeta inteiro
um desejo de fabricar amigos.
Todos saem de casa
Com suas roupas floridas
e anzóis nos olhos
e os corações, como bolsos
cheios de amor.
Nas ruas homens e mulheres
sorriem, dizem sim para a vida.
Julia Ribeiro da Silva Vanceto - 2º B - Profª Christiani
O médico - Roseana Murray
ResponderExcluirPara o médico, o corpo
não tem segredo:
é como uma fábrica,
uma orquestra,
uma casa com móveis
todos no lugar.
O sangue corre nas veias
como um disciplinado rio.
O pulso bate com precisão,
afiado relógio marcando a vida.
Se alguma coisa se move,
erradamente, se alguma coisa se quebra,
o médico bota o corpo de castigo,
e vou escrever receitas
como cartas que o corpo entendesse.
Wilmar Alexandre Tito Nascimento - 5º C - Profª Vanessa
Juramento - Elias José
ResponderExcluirA borboleta jura
que não exagerou
na pintura
pra ir na festa
da saracura.
Acontece que a borboleta
bebeu, bebeu quentão.
E as asas ganharam
mil cores diferentes.
É inveja pura
dessa gente
Dizer que a borboleta
virou perua.
Pietra Alexandra Tito Marques - 2º D - Profª Sandra
Poesias de amor - Vinícius de Moraes
ResponderExcluirComo dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra que amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada não.
Mariana da Silva Orides - 5º ano A - Profª Zuleica